Campo Grande (MS) – A Coordenadoria de Trabalho e Economia Solidária por meio de uma equipe disciplinar ministrou aula teoria na Casa de Qualificação da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), para 3ª turma de qualificação social e profissional.
São 153 educandos nos arcos ocupacionais de Informática, Alimentação, Turismo e Hospitalidade, Beleza e Estética, nos cursos de informática básica, depilação, manicure e pedicure, camareira e garçom.
As primeiras aulas são de qualificação social, com as disciplinas de empregabilidade, economia solidária e apresentação do Banco Cidadão. Durante as aulas há momentos de descontração e oportunidade para fazer amizades, adquirir conhecimentos com as aulas teóricas e práticas, os cursos têm carga horária de 40 horas (10 dias com 4 horas diárias), com a opção de escolha no período matutino (7h30 às 11h30), vespertino (13 às 17 horas) ou noturno (18 às 22 horas).
A Palestra (aula) sobre Economia Solidária (ECOSOL) apresentou definição do que é Economia Solidária, seus princípios e formação de grupos de associativismo e formação de cooperativas, apresentação sobre a Central de Comercialização em Economia Solidária.
Economia Solidária
Economicamente, é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
Com informações : cirandas.net