Campo Grande (MS) – A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) por meio da Coordenadoria de Estudos e Pesquisas, descreve os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do qual destaca que em Mato Grosso do Sul houve sinais de recuperação econômica, com geração de novos postos de empregos formais.
A interpretação é feita por meio do comparativo entre 2015 com o ano anterior 2014, no ano passado, no mesmo período deste ano em outubro de 2014, o MS perdeu 1.333 postos de empregos e neste ano ocorreu o inverso, foram gerados 41 novos postos de empregos. Os setores que puxaram os números para cima foram comércio com 469 novos empregos e agropecuária com 369.
Dentre as 14 cidades com mais de 30 mil habitantes os destaques são para (1º) Paranaíba com saldo positivo de (288 empregos), (2º) Três Lagoas (85 empregos) e em (3º) Nova Andradina (78 empregos), e as últimas colocações foram (13º) Corumbá com saldo negativo de (-195 empregos) e 14º Campo Grande com (- 631 empregos).
O diretor-presidente da Funtrab, Wilton Acosta, destaca o potencial do MS,”as oportunidades fortalecem e fomentam nossa economia, é necessário que haja mais oportunidades, principalmente em Campo Grande, por ser a capital do estado”, ressalta.
Caged
O número de empregados no Brasil com carteira assinada em outubro é de 40.386.567 de trabalhadores, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (20). O estoque ocupa a 3ª melhor posição no ranking desde 2002, mesmo com a diminuição de 169.131 vagas no mês, inferior apenas a outubro de 2013 e 2014.
Segundo os dados do Caged, em outubro, houve expansão do emprego na Indústria de Produtos Alimentícios, com geração de 6.258 postos de trabalho, principalmente pela ampliação de 5.035 postos nas atividades vinculadas à fabricação de açúcar. A Agricultura registrou o melhor resultado para o mês (-16.958) desde 2009.
As menores quedas em outubro foram registradas no setor de Administração Pública (-569), Extrativa Mineral (-1.413), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1.410) e Comércio (-4.261). A Construção Civil (-49.830), Indústria da Transformação (-48.444) e Serviços (-46.246) foram os setores com maior perda de posto no mês.
Entre os estados, em Alagoas, (+6.456) e Sergipe (+1.063) houve geração de emprego formal. São Paulo (-50.423) e Minas Gerais (-24.502) foram os estados com maiores perdas de vagas no mês. No conjunto das nove áreas metropolitanas, a redução foi de 0,41% (-67.654), registrando maiores perdas em São Paulo (-24.103) e Belo Horizonte (-12.648).
Com informações MTE