Mato Grosso do Sul encerra o ano de 2015 em 9º lugar no país com um saldo negativo de 11.561 empregos sendo -2,23%, esse é o pior resultado nos últimos 11 anos. Os setores que mais demitiram foram indústria da transformação -5.919, construção civil -3.205, comércio -2.253, serviços -2.005. Os setores agropecuária e Serviços Industriais de Utilidade Pública fecharam positivos, respectivamente, 1.885 e 143 novos postos de trabalho.
O cenário para 2.016 não será dos melhores, a tendência que será um ano difícil, pois a inflação está resistente, os juros elevados, e o consumo das famílias decrescendo. Contudo, é nesses tempos de adversidade que encontramos, uma melhor eficiência, eliminação de desperdícios, e otimização de recursos físicos e humanos.
A agropecuária continuará liderando a geração de empregos, contudo, dependendo do pacote de estímulos do governo federal para a construção civil, a mesma poderá voltar gerar riqueza e empregos ainda nesse ano. Não como 5 anos atrás, pois o crédito hoje é mais seletivo e apresenta taxas maiores.
Comércio e serviços tenderam a ficar em estabilidade no decorrer do ano. E infelizmente a indústria da transformação ainda continuará apresentar resultados negativos. A quarta revolução industrial, que implicará a perda de milhares de empregos no Brasil e no mundo.
O desemprego é um fenômeno mundial, não se restringe ao Brasil, e afeta e afetará a vida das famílias ao longo das próximas décadas.
A vacina para esse mal do século é a qualificação profissional, o estudo foi e será o melhor mecanismo para minimizar os efeitos deste fenômeno que atinge todos os países. Quanto maior a globalização e comercialização entre os países, diretamente proporcional maior será a perda de empregos.
Esse assunto deve ser tema de discussão entre todos os países. Uma regulação de trabalho, leis trabalhistas uniformes, direitos trabalhistas mundiais será o caminho para minimizar a eliminação de empregos no mundo.