Campo Grande (MS) – A Fundação do Trabalho de MS (Funtrab) em Aquidauna disponibiliza 213 vagas para indígenas atuarem na colheita de maçã no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Casa do Trabalhador em Aquidauana está localizada na Rua Estevão Alves Correa, 1895 – Bairro Alto , o telefone para mais informações (67) 3241- 5652.
Em todas as funções não há exigências de experiência e escolaridade, são 202 vagas para trabalhador da cultura de maçã (colheita), o salário oferecido é R$1.610,40, acrescidos de produtividade, alojamento e alimentação.
Para as funções de tratorista há seis vagas, o salário oferecido é R$ 1.932,48, acrescidos de adicional de insalubridade (20%), alojamento e alimentação, e cinco vagas para monitor agrícola, salário R$2.103,00, acrescidos de alojamento e alimentação.
A Funtrab realiza essa ação desde 2015, foram cerca de 32 mil indígenas de MS enviados para atuarem nas macieiras do Sul do Brasil, por meio de uma parceria firmada entre Funtrab, Ministério Público do Trabalho (MPT), Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo de Mato Grosso do Sul (Coetrae/MS), Coletivo dos Trabalhadores Indígenas e empresários, ampliou a segurança tanto para os trabalhadores quanto para os contratantes.
Durante a safra, a Funtrab e a Coetrae realizam visitas técnicas para inspecionar as instalações físicas nas fazendas e também nos pomares de macieiras, de modo a fiscalizar não só o desenvolvimento das atividades produtivas e condições sanitárias, mas também a situação dos alojamentos, refeitórios, alimentação e transporte das equipes de trabalho. A aplicação dos planos de biossegurança e dos protocolos sanitários com foco na prevenção ao contágio por Covid também tem sido o foco dos profissionais enviados para essas visitas.
Na safra/2022 foram encaminhados 3.290 indígenas na colheita de maçã no Sul do Brasil. O trabalho desenvolvido pelos indígenas nas macieiras, de colheita, seleção e encaixotamento das maçãs ocorre entre os meses de janeiro e maio.
O emprego da maçã aquece a economia dos municípios ao redor das 78 comunidades indígenas de origem desses profissionais que ao final da safra, retornam para suas famílias com seus rendimentos, e movimentam o comércio de cidades como Amambai, Coronel Sapucaia, Dourados, Japorã, Iguatemi, Aquidauana, Anastácio, Miranda e Caarapó.