Campo Grande(MS) – Mato Grosso do Sul está em 4º lugar dentre os seis Estados que tiveram saldo positivo no setor de serviços em agosto, segundo o IBGE. Em 1º lugar está Rondônia (9,6%); 2º lugar – Roraima (5,7%); 3º lugar – Mato Grosso (3,8%); 4º lugar – Mato Grosso do Sul (3,3%); 5º lugar – Rio Grande do Norte (2,6%) e em 6º, o Distrito Federal (2,1%). Os maiores saldos negativos foram obtidos no Amapá (-14,2%), Maranhão (-12,2%) e em Sergipe(-7,8%).
No setor de comércio varejista, 23 dos 27 Estados apresentaram saldos negativos no volume de vendas, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques, em magnitude de queda, foram: Paraíba (-4,9%); Tocantins (-4,4%) e Alagoas (-3,3%). Amazonas ficou estável neste tipo de comparação, enquanto ficaram com positivo os Estados do Ceará (0,2%), Mato Grosso do Sul e Acre, ambos com 0,4%.
Segundo o diretor-presidente da Funtrab, Wilton Acosta, Mato Grosso do Sul já se consolidou com uma economia diversificada e próspera. Para ele, apesar do setor agropecuário ter se destacado neste ano, os setores de comércio e serviços vêm demonstrando sinais de recuperação, mesmo diante de um cenário temporário de desemprego.
“O mérito também é da classe empresarial que enxerga nas dificuldades um estímulo para criar, inovar e mudar. O ano no comércio tem sido repleto de promoções e os consumidores atentos percebem neste momento, a oportunidade exata para realizar um sonho ou o investimento planejado há tempos”, conclui.
A Funtrab, por meio do Observatório do Mercado de Trabalho, indica que, embora o País venha passando por uma crise profunda, o Estado enfrenta uma retração econômica momentânea, que afeta em especial os setores da indústria da transformação e construção civil. Os indicadores divulgados pelo IBGE atestam essas afirmativas.
Em relação a agosto de 2014, a redução do volume de vendas no varejo predominou em 26 dos 27 Estados. Os destaques, em termos de magnitude de taxa a dois dígitos foram: Amapá (-17,6%) e Alagoas (-14,8%), Paraíba (-12,9%), Bahia (-12,2%), Rondônia (-11,8%), Pernambuco e Goiás, ambos com -10,3%. Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se: São Paulo (-6,8%), Rio de Janeiro (-5,7%), Rio Grande do Sul (-9,4%) e Bahia (-12,2%).
No Comércio Varejista Ampliado, todos os Estados apresentaram variações negativas para o volume de vendas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando-se em termos de influência no resultado global: São Paulo (-4,8%), Minas Gerais (-13%), Rio de Janeiro (-8,7%) e Rio Grande do Sul (-15,1%).
Em síntese, em agosto de 2015, o volume de vendas no varejo prossegue mostrando um quadro de menor ritmo, expresso não só pelo sétimo mês seguido com resultado negativo na comparação com o mês imediatamente anterior, mas também no perfil disseminado de taxas negativas entre os principais segmentos.
Essa perda de dinamismo em 2015 também fica evidenciada na análise quadrimestral, quando as vendas no varejo recuaram 4,5% no período maio-agosto de 2015, intensificando o ritmo de queda em relação aos quatro primeiros meses do ano (-1,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Esse movimento foi generalizado, acompanhado por todas as atividades que compõem o varejo, sendo mais intenso para o setor de Móveis e eletrodomésticos, com taxas de -8,8% do primeiro quadrimestre do ano e de -16,0% no quadrimestre seguinte.
Com informações do IBGE
Assessoria de Comunicação Funtrab