Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul fechou o mês de março de 2018 com um saldo positivo de 4.223 empregos formais gerados nos três primeiros meses do ano, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged).
“A divulgação no Caged de março de 2018 aponta para uma melhora no setor de serviços, que vem apresentando uma tendência de crescimento em transportes e ensino privado. O mês de março, no entanto, tem uma sazonalidade recorrente de retração nas contratações, principalmente, devido ao final do período de safra. Tanto a agropecuária quanto o comércio sofreram esse efeito e terminamos o mês de março com o fechamento de 646 empregos formais no Estado. No cômputo final, mantivemos um saldo positivo de 4.223 novas contratações em 2018”, comentou o secretário da Semagro, Jaime Verruck.
De acordo com os dados do Caged, indústria e construção civil apresentaram abertura de novas vagas em março. O melhor desempenho em março foi no setor de serviços, com geração de 349 vagas. No acumulado dos últimos 12 meses, apenas grandes setores de comércio e serviços apresentaram comportamento de geração de postos de trabalho, com 54 e 10 postos gerados respectivamente.
Em termos de subsetores, o principal responsável pelo fechamento de vagas em março de 2018 foram os subsetores de agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal, comércio atacadista, comércio varejista e indústria de produtos alimentícios que fecharam 1.238 postos se somados, sendo que os subsetores que mais empregaram em março foram a indústria química de produtos farmacêuticos e transportes e comunicação com criação de 666 vagas.
No acumulado dos últimos 12 meses, há uma tendência de recuperação do setor industrial iniciada em fevereiro de 2015, embora haja uma retração de 6.379 vagas, sendo 1.443 na Indústria e 4.936 vagas a menos na Construção Civil.
O município de Campo Grande apresentou melhor resultado com geração de 923 novos postos de trabalho, seguido de Caarapó com 502 novos postos de trabalho. Os piores resultados verificados para Ribas do Rio Pardo, com destruição de 119 empregos formais e Cassilândia com redução de 377 empregos formais.
Marcelo Armôa – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)
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