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MS realiza a etapa estadual da 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária em Campo Grande

  • 30 maio 2025
  • Categorias:Economia Solidária, Funtrab, Geral, UFMS
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Nos dias 28 e 29 de maio de 2025, Mato Grosso do Sul realiza a etapa estadual da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (CONAES). O evento ocorre na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500 – Centro, Campo Grande/MS, reunindo representantes de diversos municípios que foram eleitos nas etapas municipais realizadas ao longo do primeiro semestre.

A Fundação do Trabalho de MS (Funtrab) é membro da Comissão Organizadora Estadual da IV Conferência de Economia Popular e Solidária do Mato Grosso do Sul, por meio da Diretoria de Microcrédito, Economia Solidária e Fomento ao Empreendedorismo. “Assim, a Economia Popular e Solidária se torna um pilar fundamental para a construção de um futuro mais justo e sustentável no Estado, onde todos têm a chance de contribuir e prosperar”, explica a diretora-presidente da Funtrab Marina Dobashi. 

A CONAES é um importante espaço de construção coletiva, em que sociedade civil, representantes do poder público e empreendimentos econômicos solidários debatem políticas públicas voltadas ao fortalecimento da economia solidária no Brasil.

Eis os eixos discutidos:

Eixo 1- Realidade socioambiental, cultura e politica econômica

  1. Ampliação de processos formativos em cooperativismo/associativismo e propor estratégias de suporte técnico para cooperativas já existentes;
  2. Criar uma estrutura para combater os grandes incêndios florestais que acometem o Pantanal e o Brasil inteiro com aparato de aeronaves estruturadas e equipamentos necessários;
  3. Incentivo de programas midiáticos e marketing sobre economia Popular, Solidária e Sustentável;
  4. Incentivo a parcerias e relações interinstitucionais para a valorização dos saberes tradicionais, agroecologia e desenvolvimento rural;
  5. Participar do espaço de decisões relativas à implantação da Rota Bioceânica no Brasil.

Eixo 2- Produção, Comercialização e Consumo

  1. Investimento em estruturas físicas para comercialização, agroindústrias de processamento e distribuição para os empreendimentos da economia solidária.
  2. Criação de Programa de Certificação dos produtos da economia Solidária, juntamente com garantias de compra mínima dos órgãos públicos, a exemplo do PNAE.
  3. Fomentar campanha para consumo consciente e criação de programa de assistência técnica e assessoramento para os empreendimentos econômicos e solidários.
  4. Incentivar cooperativas e grupos de consumo que apoiam e sustentam a economia solidária ter um espaço permanente para economia solidária em feiras para povos originários, quilombolas, grupos de mulheres e agricultores familiares.
  5. Fortalecimento das compras institucionais com fiscalização dos órgãos governamentais e reconhecimento de empreendimentos econômicos solidários.

Eixo 3- Financiamento: crédito e finanças solidárias

  1. Criação de um fundo compensador com recursos gerados da rota bioceânica para financiamento dos fundos municipais e empreendimentos da economia solidária
  2. Criação de um Fundo Nacional de apoio e financiamento de projetos da economia solidária para transferências aos fundos estaduais e municipal municipais onde houver recursos para fortalecimento e criação de novos bancos comunitários fundos rotativos e cooperativas de crédito em todo o Brasil;
  3. Regulamentar em emendas parlamentares nas várias instâncias para serem enviadas para instituições e organizações de ensino para investimento em formação, para elaboração de projetos e gestão e também diretamente para os empreendimentos a título de investimento
  4. Criação de política de crédito solidário desburocratizada com taxas acessíveis em subsidiados com direcionamento para as várias realidades dos empreendimentos da economia solidária para financiamento produtivo, meio ambiente, microcrédito e subsídio para grupos de baixa renda;

Eixo 4- Educação, formação e assessoramento técnico

  1. Incluir, na educação básica urbana, tópicos específicos, a exemplo do eixo Terra, Vida e Trabalho (TVT), que deem ênfase na Economia Solidária, em diversas áreas do conhecimento;
  2. Parceria entre os fóruns e incubadoras tecnológicas, a fim de divulgar e integrar as iniciativas já existentes;
  3. Incluir a pauta da Economia Solidária dentro do Plano Nacional de Educação;
  4. Formação de agentes pertencentes aos territórios tradicionais para que haja formação e multiplicação a partir de suas linguagens de origem indígena e quilombola;
  5. Resgatar as políticas públicas nacionais de formação e assessoramento técnico a exemplo do CFES (Centro de Formação Economia Solidária, Pedagogia da Autogestão)

Eixo 5- Ambiente institucional: legislação gestão e integração de políticas públicas

  1. Criação do Núcleo de Economia Solidária na Superintendência do Ministério do Trabalho e a Comissão do Cadastro de Empreendimentos de Economia Solidária (contemplando os povos originários e tradicionais);
  2. Implantação do Fundo Federal para Economia Solidária;
  3. Regulamentar a Lei Nacional para Estados e Municípios para que dessa forma haja fiscalização da sociedade civil;
  4. Implementação do Sistema Nacional de Economia Solidária;
  5. Fortalecer a Rede de Gestores e parceiros (universidades, institutos e movimentos);
  6. Criação do Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (considerando as representatividades – mulheres, negros, quilombolas, indígenas, LGBTQIA+ e outras)

Os responsáveis pela Produção do Plano Estadual de Economia Solidária foram:

Corumbá: Joilse Rosane Charupá Duarte; Lucia Helena Coelho Vianna e Alexandre Ramos de Ohara.

Aquidauana: Jairo Arruda de Souza e Luiz Gonçalo

Terenos: Gilberto Aparecido da Cruz Oliveira e Elvis Carlos Santos.

Campo Grande: Geraldino Carneiro de Araújo; Romilda Neto Pizanni; Claurinda de Oliveira Frazilio e Sebastiana Almire de Jesus. 

Dourados: Antônio Paulo Ribeiro; Neide Castilho dos Santos e Ijean Gomes Riedo.

Vale lembrar que a etapa estadual da CONAES em Mato Grosso do Sul é um momento crucial para o fortalecimento da participação popular e a consolidação de propostas que serão levadas à conferência nacional, que ocorrerá de 14 a 17 de agosto de 2025, em Brasília/DF.

 

Cláudia Yuri, Funtrab

Fotos: Luiz Valney (Xuxa)

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