Se você tem um pequeno negócio ou faz parte da agricultura familiar e encontra dificuldades para alcançar clientes, o aplicativo Mercado Solidário pode conectar você ao consumidor final. Desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e financiado pela Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), o aplicativo pode ser uma excelente ferramenta para alavancar seus negócios.
Dessa forma, visa-se auxiliar na Economia Solidária do MS por meio desse gerenciamento de ofertas e demandas que entregará maior visibilidade ao pequeno produtor e melhores ofertas aos demandantes da região.
Neste sábado (23), a equipe da Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio) é parceira na divulgação e auxiliou no cadastro de novos produtores. O evento foi realizado na Escola Municipal Professora Maria Lúcia Passarelli, localizada na Rua Charlote, nº 2001, no Bairro Aero Rancho.
Durante o evento, quem desejava verificar a situação do MEI (Microempreendedor Individual) e encaminhar soluções conforme a legislação, pode contar com os serviços da Sala do Empreendedor.
Campo Grande conta com 121.944 CNPJs ativos (dados de setembro de 2024), sendo que cerca de 80% dessas empresas são microempreendedores individuais que podem se beneficiar tanto com o App Solidário quanto com os serviços oferecidos pela Sala do Empreendedor.
Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Junior, o evento é uma oportunidade de organização e planejamento para 2025. “Com o Mercado Solidário, queremos fomentar a comercialização de produtos da agricultura familiar e da economia solidária, promovendo o meio digital, que é o setor que mais cresce no país. Com o app, o produtor terá mais oportunidades de encontrar clientes e negociar seus produtos”, destacou.
Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab, ainda ressalta sobre a abrangência do ‘Mercado Solidário’. “Esta ferramenta é muito propícia, é um legado para a agricultura familiar, Economia Solidária, economia criativa e a todos mercados que envolvem associativismo, colaborativismo, cooperativismo, outras metodologias e modalidades de trabalho vão poder utilizar esse aplicativo”, concluiu a dirigente.