Com investimentos e incentivos do Governo do Estado para retomada da economia, Mato Grosso do Sul apresentou a terceira menor taxa de desemprego do Brasil, em relação ao 3° trimestre de 2021. Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta terça-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O levantamento mostra que MS tem uma taxa de desemprego de 7,6%, que é maior apenas que Mato Grosso (6,6%) e Santa Catarina. Os estados com maiores taxas de desemprego são Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%), Alagoas (17,1%) e Sergipe (17,0%).
Mato Grosso do Sul reduziu o percentual (taxa de desemprego) em relação ao segundo trimestre (abril, maio e junho), quando tinha registrado 9,8%. No primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março) a taxa estava em 10,6%.
Em nível nacional houve uma queda da taxa de desemprego para 12,6% neste terceiro trimestre, que significa uma redução de 1,6 ponto percentual em relação ao segundo semestre do ano. Neste contexto, 13,5 milhões de pessoas estão em busca de emprego no Brasil.
O titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) , secretário Jaime Verruck, avaliou que o resultado da PNAD é uma excelente notícia ao Estado. “Houve uma redução da taxa de desemprego. O Estado apresenta vagas de empregos em todos os setores. Existe uma política de retomada da economia aos pequenos negócios, com apoio direto às pessoas que mais precisam, que gera consumo e mais empregos. Assim como investimentos do setor público e privado no Estado. Isto mostra que nossa economia está crescendo”.
O governador Reinaldo Azambuja defende a política de estímulo da retomada da economia, com pacote de investimentos em diferentes setores, assim como a “troca de incentivos por empregos”, que permite a vinda de grandes empresas e indústrias para Mato Grosso do Sul, para ampliar a geração de empregos.
A PNAD Contínua é um levantamento nacional feito para monitorar a força de trabalho no País. Segundo o IBGE, a amostra da pesquisa feita por trimestre tem 211 mil domicílios avaliados. Para realizar o levantamento são utilizados dois mil entrevistadores nos 26 estados e Distrito Federal. Em função da pandemia a coleta de informações é feita por telefone.
Leonardo Rocha, Subcom
Foto: Chico Ribeiro/Arquivo